Revista Bizz, edição Junho de 1990

Imagem da Revista Bizz, 1990: Quincy e o lançamento de "Back On The Block"
Por ordem de entrada: os rappers Ice-T, Melle Mel, Big Daddy Kane, Kool Moe Dee; as vozes de Ray Charles e Chaka Khan; Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan; Bobby McFerrin e Al Jarreau; um improvável combo reunindo Dizzy, Miles, George Benson, Joe Zawinul, George Duke, Herbie Hancock, Sheila E... Parece filme japonês: só mesmo o prestígio de Quincy para arregimentar tanto monstro em um único cenário...
Na verdade, o hip hop forneceu, ao lado do bebop, o ângulo que ele precisava para abordar uma velha idéia - a de um disco-síntese de sua carreira, de trompetista de jazz e soul, bandleader na Europa, compositor e arranjador, a boss negro da indústria - o primeiro dos EUA - e produtor pop milionário. Uma trajetória colada à própria evolução da black music. Ao longo de oito meses, em estúdios de Los Angeles, São Francisco e Nashville, Quincy costurou as participações de 90 (!) músicos e vocalistas. O primeiro lado do disco impressiona. Na abertura, os rappers saúdam a volta do "Dude" ao vinil, depois de nove anos - e é um gozo ouvir T, Mel e Dee juntos, seguidos por um coro zulu em que pontifica o menino Tevin Campbell (doze anos, um substituto para o Michael Jackson que a CBS não liberou). Ray Charles e Chaka Khan fazem de "I´ll Be Good To You" outro ponto alto, de um balanço acachapante. "Wee B. Dooinit" é uma fantasia vocal, com as peças de bateria, baixo e sopros sampleados ou gravados diretamente de ruídos humanos (cortesia de Bob by McFerrin), mais os scats de Ella e Sarah (juntas pela primeira vez) e Al Jarreau.
No lado B, no entanto, o truque de Quincy dá para trás. Um diálogo (montado) de Lester Young e Dizzy sobre Charlie Parker, seguido de um trecho do próprio Bird em "Night In Tunisia", introduz "Birdland" (do branco Zawinul, bem calcada no arranjo original), com uma edição de solos dos trompetes de Dizzy e Miles - o que seria outro encontro inédito -, e mais James Moody, George Benson, Ella e Sarah. Mas a faísca incendiária do bop não se produz assim. E nem oito sintetizadores requentam a pentelha "Setembro", de Ivan Lins... Brega por brega, fique com o irresistível vozeirão de travesseiro de Barry White em "The Garden Of Secrets".
- Alex Antunes
Revista Bizz, edição Abril de 1991
QUINCY PAPA O GRAMMY
No final da noite de quarta-feira, 20 de fevereiro, no Radio City Music Hall de Novo York, Quincy Jones parecia um moleque em dia de natal. Só que seus braços não estavam cheios de caminhões de brinquedo, mas de gramofonezinhos dourados: seis ao todo (por conta do LP Back On The Block), que o tornaram o artista popular com maior número total de Grammys em sua carreira - 25, suplantando os vinte do antigo campeão, Henry Mancini.
Fora Quincy, apenas MC Hammer e a estreante Mariah Carey voltaram para casa com algo que se possa chamar uma vitória significativa: três Grammys para o primeiro, dois para Carey. De resto, os prêmios voaram em todas as direções, algumas completamente inesperadas: Linda Ronstadt e Aaron Neville levaram o troféu de "Grupo ou Dueto Pop", que parecia destinado às moças do Wilson Philips; Eric Clapton conseguiu ultrapassar Jon Bon Jovi em "Cantor de Rock"; o Aerosmith bateu o INXS como "Grupo ou Dueto de Rock"; e, além-túmulo, Roy Orbison destronou o favorito Phil Collins em "Cantor Pop Masculino".
Os boicotes de Sinéad O´Connor e Public Enemy foram totalmente ignorados. Sinéad ficou apenas com o prêmio de "Melhor Rock Alternativo" - fora as tediosas piadas do apresentador Gary Shandling e a camiseta de Vernon Reid (Living Colour, "Melhor Performance Hard Rock"), era como se ela nunca tivesse sido sequer indicada.
QUINCY PAPA O GRAMMY

Fora Quincy, apenas MC Hammer e a estreante Mariah Carey voltaram para casa com algo que se possa chamar uma vitória significativa: três Grammys para o primeiro, dois para Carey. De resto, os prêmios voaram em todas as direções, algumas completamente inesperadas: Linda Ronstadt e Aaron Neville levaram o troféu de "Grupo ou Dueto Pop", que parecia destinado às moças do Wilson Philips; Eric Clapton conseguiu ultrapassar Jon Bon Jovi em "Cantor de Rock"; o Aerosmith bateu o INXS como "Grupo ou Dueto de Rock"; e, além-túmulo, Roy Orbison destronou o favorito Phil Collins em "Cantor Pop Masculino".
Os boicotes de Sinéad O´Connor e Public Enemy foram totalmente ignorados. Sinéad ficou apenas com o prêmio de "Melhor Rock Alternativo" - fora as tediosas piadas do apresentador Gary Shandling e a camiseta de Vernon Reid (Living Colour, "Melhor Performance Hard Rock"), era como se ela nunca tivesse sido sequer indicada.

Fiquem agora com o que foi postado originalmente no Orkut dia 18/04/09 em uma discussão sobre o álbum BACK ON THE BLOCK de Quincy Jones, no tópico "Siedah Garrett deve fazer parte dos shows" da Comunidade Michael Jackson - Brasil (Orkut)
[sobre] Siedah Garrett deve fazer parte dos shows...
"... durante uma ligação de Siedah a Michael, ela perguntou se poderia fazer parte dos shows e Michael concordou de imediato."
Quincy acertou em cheio nessa garota.
(Back On The Block, uma provocação à Michael, prova isso...)
"Tomorrow (A Better You, Better Me)" Garrett, George Johnson, Louis Johnson
Nela, achava qua Garrett imitava o Michael menino
"The Secret Garden (Sweet Seduction Suite)"
El DeBarge, Garrett, Jones, Temperton
Aqui também achava que Garrett imitava o Michael da época (anos 90)
Lembro-me com se fosse hoje: o locutor da Band FM SP pasmo com a provocação, visto que Michael havia se separado de Quincy...
O disco é de 90...a voz parecida com a de Michael nessas duas musicas pra mim era de Garrett...tenho o CD e acompanhei o release feito pela Radio Bandeirantes FM de SP na época. Tocaram e comentaram todas as musicas...
Até que o Coyote me alertou no tópico:
(Back On The Block, uma provocação à Michael, prova isso...)
"Tomorrow (A Better You, Better Me)" Garrett, George Johnson, Louis Johnson
Nela, achava qua Garrett imitava o Michael menino
"The Secret Garden (Sweet Seduction Suite)"
El DeBarge, Garrett, Jones, Temperton
Aqui também achava que Garrett imitava o Michael da época (anos 90)
Lembro-me com se fosse hoje: o locutor da Band FM SP pasmo com a provocação, visto que Michael havia se separado de Quincy...
O disco é de 90...a voz parecida com a de Michael nessas duas musicas pra mim era de Garrett...tenho o CD e acompanhei o release feito pela Radio Bandeirantes FM de SP na época. Tocaram e comentaram todas as musicas...
"Siedah Garret não canta em nenhuma das músicas Rom@, e se o "release" da band fm te disse isso, lhe mentiram.
Quem interpreta Tomorrow é Tevin Campbell e o coral de crianças do refrão é regido sim pela Siedah.
A belíssima Secret Garden é cantada por El Debarge, Barry White e Al B. Sure, os dois primeiros cantam á moda charm e tem o timbre vocal que lembram Michael Jackson, não existe nenhum tipo de provocação a Michael Jackson. Bem, pelo visto é meio difícil não ser chato por aqui, né???
Aliás os dois primeiros não, o primeiro e o ultimo citados heheheh, o Barry White faz tremer o chão. O disco foi gravado em 1989, então seria meio difícil imitar o Michael de 90."
Aliás os dois primeiros não, o primeiro e o ultimo citados heheheh, o Barry White faz tremer o chão. O disco foi gravado em 1989, então seria meio difícil imitar o Michael de 90."
É, imitaram no inicio dos anos 90, já que a era 80, "já era"...
Agora vem cá:
Se vc pegar "I Just Can Stop Loving You", ve que as vozes de Michael e Garrett as vezes se parecem...por isto que eu nem tinha questionado a veracidade da citação na Band...
A citação à Michael é pelos timbres e falsetes descaradamente imitando Michael, isso é Fato!
The Secret Garden só comprova isso, na minha opinião...
Coyote:
"Você acha que a influência vocal não seria muito mais uma homenagem? do que uma provocação???"
Com certeza, foi uma provocação...Não tenho a menor duvida disso...De qualquer forma, agradeço muito as informações!
Homenagem tivemos depois em Rock With You (Q'S Jook Joint, 1995)...tb tenho o CD
Arthur coloca lá no tópico:
"A única citação explícita a Michael é na própria "Back on the Block".
You don't know the Dude? Quincy's his first name
He told me: "Ice, keep doin what you're doin, man
Don't give a damn if the squares don't understand
You let em tell you what to say and what to write
Your whole career'll be over by tomorrow night
Rap from your heart, and your heart's with the street
Rap on my record, man, Kimiko, send Ice the beat"
The Dude is def no doubt, what can I say?
The man can roll with Ice-T or Michael J
mais do que os vocais?...acho que não heim... "
Não foi uma provocação de "ir pra briga", confrontamento ou ofensa, mas uma cutucadinha de leve, ah isso tem...Quincy não é bobo nem santo...sabia muito bem o que estava fazendo...opinião minha, claro (tirando as minhas confusões com os interpretes das 2 canções aqui citadas por mim). Só não enxerga quem não quer (ou não ouve)...
É claro, Quincy vai negar até morrer...mas não gostou nada nada do chute de Michael.
E Back On The Block se saiu vitorioso com seus Grammys pra provar justamente que um não depende do outro pra absolutamente NADA, a não ser pelo fato de continuarem sendo eternos e gratos parceiros*.
Só que devemos lembrar que "Back On The Block" é praticamente uma coletanea com os Monstros Sagrados da Musica Negra Americana.
Aí já foi covardia com o King Mr Quincy!!!
Hehehhehehehhehehee
Eu não digo o Album como um todo, não sou tolo a este ponto.
Me refiro apenas e unicamente a estas 2 musicas.
Quincy conduziu-as de modo ao ouvinte se remeter ou lembrar de Michael nas passagens destes vocais.
Está + que claro isso.
Até porque, a MARAVILHOSA Birland e sua introdução (Jazz Corner of the World - introduction to Birdland) não tem nada a ver com Michael....dentre outras...
Ouçam
The Secret Garden (Sweet Seduction Suite)
El DeBarge ou Siedah Garrett? O Coyote ajudou a esclarecer ambas as passagens citadas abaixo:
0:37 (vocal e tom suavemente açucarado, igual à Michael)
02:37 (!!! O descaramento total está tudo lá: of falsetes, os soluçinhos "D-ahh!", as puxadinhas de ar "Sssshh" e, finalmente, pra sacramentar, o "UUhhhh"! E eu tô falando de tudo isso JUNTO, sem intervalos...)
Só conheci 1 artista até hoje que copiou sem pudor o jeito de cantar de Michael (e fez muito sucesso alias com a musica): Ralph Tresvant - "Sensitivity", (1990)
Quem não prestasse atenção acharia que era o King!
Popzinho basico que convenceu bem, mas o cara sumiu!
Pq será? hehehhehehehheheheheee
Coyote:
concordo que esse era o estilo deles cantarem...até pq se não o fosse, Quincy pegaria outros que tivessem este estilo, como o Ralph Trevisan, por exemplo! Hehehhehehehehheheee....
Minhas colocações em relação Michael não o colocam acima do bem e do mal.
Meus posts provavam que, em muitos casos, sou até injusto com meu AMADO.
O fato de ter sido "promovido a Fã Talebã" por alguns membros não corresponde à verdade.
Caso contrario, se talebã fosse, estaria concordando com eles.
Afinal, porque iria por a inabalavel conduta de Quincy a prova?
Bastaria eu dizer que estas musicas foram uma bela homanagem à Michael e pronto, meu selinho fanzoca estaria carimbado no tópico.
Mas não, o caso aqui se trata mesmo da mais bem sucedida resposta (troco) à Michael Jackson que se tem na historia.
Com Grammy e tudo!
Ei! Só agora me bateu a idéia:
Mr Paul Mccartney deve ter tido orgasmos multiplos na época!...hehehehehheheheee...
Eu confesso que, como fã nesse periodo, me chateei bastante com a separação de Quincy e Michael, mas no lançamento de Dangerous, vi que o King tinha razão em seguir seu "feeling"!
*antes de Quincy destrata-lo com declarações injustas depois de sua passagem
Outras matérias sobre Michael Jackson na Revista Bizz que compreendem o 'Periodo BACK ON THE BLOCK'
Revista Bizz, edição Abril de 1991
LONGA VIDA AO CD/CD no Brasil/SOUL/ FUNK/MICHAEL JACKSON-QUINCY JONES
Iniciado em agosto de 87, a fabricação de CDs nacionais se expandiu bastante num curto espaço de tempo. Das trezentos mil unidades feitas naquele ano, a produção chegou á casa dos quatro milhões e quinhentos mil em 90, compreendendo quase três mil títulos. Um número que tende a crescer ainda mais com a entrada de mais duas empresas produtoras no mercado, até agora monopolizado por uma única companhia (Microservice).
Mas além das CDs fabricados na Brasil é possível encontrar vários importados com preços equiparáveis os nacionais. Grandes magazines têm importado pequenos lotes de títulos e duos gravadoras já começaram o distribuir nomes de seus catálogos em tiragens limitados. Quem saiu no frente foi WEA, com mais de uma centena de CDs, mas a EMI-Odeon já entrou na dança, com uma caixa quádruplo de John Lennon. Acompanhe a relação dos CDs importados disponíveis na final de cada seção deste guia.
MICHAEL JACKSON
EM ESTÚDIO
MONDO MÍDIA
91 FOI...
Coyote:
"Você acha que a influência vocal não seria muito mais uma homenagem? do que uma provocação???"
Com certeza, foi uma provocação...Não tenho a menor duvida disso...De qualquer forma, agradeço muito as informações!
Homenagem tivemos depois em Rock With You (Q'S Jook Joint, 1995)...tb tenho o CD
Arthur coloca lá no tópico:
"A única citação explícita a Michael é na própria "Back on the Block".
You don't know the Dude? Quincy's his first name
He told me: "Ice, keep doin what you're doin, man
Don't give a damn if the squares don't understand
You let em tell you what to say and what to write
Your whole career'll be over by tomorrow night
Rap from your heart, and your heart's with the street
Rap on my record, man, Kimiko, send Ice the beat"
The Dude is def no doubt, what can I say?
The man can roll with Ice-T or Michael J
mais do que os vocais?...acho que não heim... "
Não foi uma provocação de "ir pra briga", confrontamento ou ofensa, mas uma cutucadinha de leve, ah isso tem...Quincy não é bobo nem santo...sabia muito bem o que estava fazendo...opinião minha, claro (tirando as minhas confusões com os interpretes das 2 canções aqui citadas por mim). Só não enxerga quem não quer (ou não ouve)...
É claro, Quincy vai negar até morrer...mas não gostou nada nada do chute de Michael.
E Back On The Block se saiu vitorioso com seus Grammys pra provar justamente que um não depende do outro pra absolutamente NADA, a não ser pelo fato de continuarem sendo eternos e gratos parceiros*.
Só que devemos lembrar que "Back On The Block" é praticamente uma coletanea com os Monstros Sagrados da Musica Negra Americana.
Aí já foi covardia com o King Mr Quincy!!!
Hehehhehehehhehehee
Eu não digo o Album como um todo, não sou tolo a este ponto.
Me refiro apenas e unicamente a estas 2 musicas.
Quincy conduziu-as de modo ao ouvinte se remeter ou lembrar de Michael nas passagens destes vocais.
Está + que claro isso.
Até porque, a MARAVILHOSA Birland e sua introdução (Jazz Corner of the World - introduction to Birdland) não tem nada a ver com Michael....dentre outras...
Ouçam
The Secret Garden (Sweet Seduction Suite)
El DeBarge ou Siedah Garrett? O Coyote ajudou a esclarecer ambas as passagens citadas abaixo:
02:37 (!!! O descaramento total está tudo lá: of falsetes, os soluçinhos "D-ahh!", as puxadinhas de ar "Sssshh" e, finalmente, pra sacramentar, o "UUhhhh"! E eu tô falando de tudo isso JUNTO, sem intervalos...)
Só conheci 1 artista até hoje que copiou sem pudor o jeito de cantar de Michael (e fez muito sucesso alias com a musica): Ralph Tresvant - "Sensitivity", (1990)
Quem não prestasse atenção acharia que era o King!
Popzinho basico que convenceu bem, mas o cara sumiu!
Pq será? hehehhehehehheheheheee
Coyote:
concordo que esse era o estilo deles cantarem...até pq se não o fosse, Quincy pegaria outros que tivessem este estilo, como o Ralph Trevisan, por exemplo! Hehehhehehehehheheee....
Minhas colocações em relação Michael não o colocam acima do bem e do mal.
Meus posts provavam que, em muitos casos, sou até injusto com meu AMADO.
O fato de ter sido "promovido a Fã Talebã" por alguns membros não corresponde à verdade.
Caso contrario, se talebã fosse, estaria concordando com eles.
Afinal, porque iria por a inabalavel conduta de Quincy a prova?
Bastaria eu dizer que estas musicas foram uma bela homanagem à Michael e pronto, meu selinho fanzoca estaria carimbado no tópico.
Mas não, o caso aqui se trata mesmo da mais bem sucedida resposta (troco) à Michael Jackson que se tem na historia.
Com Grammy e tudo!
Ei! Só agora me bateu a idéia:
Mr Paul Mccartney deve ter tido orgasmos multiplos na época!...hehehehehheheheee...
Eu confesso que, como fã nesse periodo, me chateei bastante com a separação de Quincy e Michael, mas no lançamento de Dangerous, vi que o King tinha razão em seguir seu "feeling"!
E todos os premios que Back On The Block recebeu tb me confortaram, e acho que uma nova parceria entre os 2 seria saudosa e bem vinda, porem, não mais necessaria que a Luz Criativa de Michael, apagada nestes anos todos de sofrimento e, quem sabe agora, como previu no final ano passado aqueles videntes peruanos, acenda de vez!!!
Quando vc produz um album como esse, (com varios artistas de diferentes estilos: rap, soul, jazz...), pode acontecer de haver uma coinscidencia...agora, dois artistas que tem o mesmo estilo de voz de um mesmo cantor (Michael Jackson), estilos estes que remetem a duas epocas diferentes da carreira deste mesmo cantor, no mesmo album, e o que é pior, album este produzido por um ex-parceiro deste artista "chupado", é coinscidencia?
Acho que não...
É vingança premeditada mascarada de uma grande sacada, isso sim.
E eu não o culpo [Quincy] por isso...gerou um Grande Album, quem sabe Michael fosse tão, digamos assim, audacioso tb!
"Ele manda bem com Ice-T ou Michael J" amarra tudo isso.
Que outros Fãs ouçam Back On The Block e tomem suas conclusões a respeito, não se esquecendo porém de que Bad foi o ultimo album de Quincy e Michael Juntos, e a noticia da separação oficial da dupla se deu oficialmente em 1999.
Back On The Block habita este vacuo.
Se alguém:
-não consegue enxergar a velada provocação, não viveu o boom da época do lançamento de "Back On The Block" como eu vivi (mereceu um review na BAND fm, radio que ousava em seu tempo "perdendo" horas analisando 1 album apenas, como o do Manhathan Transfer dedicado à Djavan que eu Graças à Deus tb tive o prazer de acompanhar pela emissora, dentre outros);
-me corrigiu quanto à confusão minha criada com as conções que eu citei (o que eu agradeço humildemente) mas não conseguiu mudar os fatos;
-citou erradamente a minha eloquencia quanto a defesa à estas colocações ("é o que eu falei ser fã acima de qualquer coisa faz parte do mundo Pop") e não entende em que fatos eu me baseio para tal (faltou desenhar um grafico, o que aí eu infelizmente não consigo fazer);
-Defende Quincy acima de qualquer evidencia (o que eu chamaria de "quase prova");
-impõe seus pontos de vista baseados apenas em 'coinscidencias";...
Aí gente, eu não posso fazer nada a não ser encerrar por aqui e reafirmar o meu pedido quanto à outros fãs também ouvirem BOTB, tirando assim suas proprias conclusões e lamentando, profundamente, o fato de o tempo não voltar atras para que todos eles pudessem reviver o clima desta doce, competente e arrasadora "vendetta" de Quincy.
Talvez no fundo, só eu mesmo tivesse que saber disto.
Mas não calado!
Fazer o que?[:)] é o meu jeito...hehehheheheheeee....
Quando vc produz um album como esse, (com varios artistas de diferentes estilos: rap, soul, jazz...), pode acontecer de haver uma coinscidencia...agora, dois artistas que tem o mesmo estilo de voz de um mesmo cantor (Michael Jackson), estilos estes que remetem a duas epocas diferentes da carreira deste mesmo cantor, no mesmo album, e o que é pior, album este produzido por um ex-parceiro deste artista "chupado", é coinscidencia?
Acho que não...
É vingança premeditada mascarada de uma grande sacada, isso sim.
E eu não o culpo [Quincy] por isso...gerou um Grande Album, quem sabe Michael fosse tão, digamos assim, audacioso tb!
"Ele manda bem com Ice-T ou Michael J" amarra tudo isso.
Que outros Fãs ouçam Back On The Block e tomem suas conclusões a respeito, não se esquecendo porém de que Bad foi o ultimo album de Quincy e Michael Juntos, e a noticia da separação oficial da dupla se deu oficialmente em 1999.
Back On The Block habita este vacuo.
Se alguém:
-não consegue enxergar a velada provocação, não viveu o boom da época do lançamento de "Back On The Block" como eu vivi (mereceu um review na BAND fm, radio que ousava em seu tempo "perdendo" horas analisando 1 album apenas, como o do Manhathan Transfer dedicado à Djavan que eu Graças à Deus tb tive o prazer de acompanhar pela emissora, dentre outros);
-me corrigiu quanto à confusão minha criada com as conções que eu citei (o que eu agradeço humildemente) mas não conseguiu mudar os fatos;
-citou erradamente a minha eloquencia quanto a defesa à estas colocações ("é o que eu falei ser fã acima de qualquer coisa faz parte do mundo Pop") e não entende em que fatos eu me baseio para tal (faltou desenhar um grafico, o que aí eu infelizmente não consigo fazer);
-Defende Quincy acima de qualquer evidencia (o que eu chamaria de "quase prova");
-impõe seus pontos de vista baseados apenas em 'coinscidencias";...
Aí gente, eu não posso fazer nada a não ser encerrar por aqui e reafirmar o meu pedido quanto à outros fãs também ouvirem BOTB, tirando assim suas proprias conclusões e lamentando, profundamente, o fato de o tempo não voltar atras para que todos eles pudessem reviver o clima desta doce, competente e arrasadora "vendetta" de Quincy.
Talvez no fundo, só eu mesmo tivesse que saber disto.
Mas não calado!
Fazer o que?[:)] é o meu jeito...hehehheheheheeee....
*antes de Quincy destrata-lo com declarações injustas depois de sua passagem

Revista Bizz, edição Abril de 1991
LONGA VIDA AO CD/CD no Brasil/SOUL/ FUNK/MICHAEL JACKSON-QUINCY JONES
Iniciado em agosto de 87, a fabricação de CDs nacionais se expandiu bastante num curto espaço de tempo. Das trezentos mil unidades feitas naquele ano, a produção chegou á casa dos quatro milhões e quinhentos mil em 90, compreendendo quase três mil títulos. Um número que tende a crescer ainda mais com a entrada de mais duas empresas produtoras no mercado, até agora monopolizado por uma única companhia (Microservice).
Mas além das CDs fabricados na Brasil é possível encontrar vários importados com preços equiparáveis os nacionais. Grandes magazines têm importado pequenos lotes de títulos e duos gravadoras já começaram o distribuir nomes de seus catálogos em tiragens limitados. Quem saiu no frente foi WEA, com mais de uma centena de CDs, mas a EMI-Odeon já entrou na dança, com uma caixa quádruplo de John Lennon. Acompanhe a relação dos CDs importados disponíveis na final de cada seção deste guia.
MICHAEL JACKSON
É claro que não poderiam faltar nas edições em CD os discos que elevaram Michael Jackson ao posto de Peter Pan dos anos 80. Um processo iniciado com Of The Wall (79) e definitivamente consolidado com a multiplatinado Thiller (82) - ambos produzidos por Quincy Jones - mas que teve um desfecho um tanto decepcionante com Bad (87), todos lançados pela Epic/Sony. Resta esperar a próxima travessura de Wacko.
þ Se nos idos dos anos 70, os discos solo de Michael Jackson figurariam numa listagem como esta sob forma de sub-item do Jackson Five, agora a situação se inverteu drasticamente. Com o megaestrelato do rapaz, seus irmãos - estão alcunhados The Jackson - passaram inapelavelmente para o segundo plano. Sob o nome do grupo, há mais dois CDs disponíveis: o duplo ao vivo Live (82) e o mais recente álbum 2 300 Jackson Street (89), ambos Epic/Sony.
QUINCY JONES
É impossível imaginar um estilo musical no qual Quincy Jones não possa trabalhar. Ao longo de quatro décadas, seus serviços como compositor/instrumentista/arranjador/produtor foram requisitados por uma gama de nomes que vai de Louis Armstrong a Michael Jackson, de Miles Davis a Donna Summer, de Frank Sinatra o Little Richard; isso sem falar no sem-número de trilhas cinematográficas e televisivos compostos por ele. Por tudo isso, é muito pouco que só tenhamos editados por aqui seu álbum mais recente - a mega-produção ganhadora do Grammy, Back On The Block (90, Quest/WEA) - é a coletânea dupla A Arte De Quincy Jones (Polydor/PolyGram).
Revista Bizz, edição Junho de 1991
MICHAEL JACKSON NOVO

Entre julho e setembro, o planeta voltará sua atenção para um disco: Dangerous, de Michael Jackson. Pouco se sobe ainda sobre o "evento".
Madonna vai participar em uma faixa e com alguns conselhos (ver nota ao lado). Jacko, pela primeira vez, vai se aventurar num rap, que estará num dos singles a preceder o álbum, "Black And White". Segundo fontes seguros, é um rock. O outro single será "Heal The World", uma bolada humano-ecológico.
Desde Off The Wall, de 79, é o primeiro disco de Jacko a não ser produzido por Quincy Jones. O homem da batuta agora é Bryan Loren, que já trabalhou com Sting e Whitney Houston.
Pô, até que não é tão pouco assim.
JACKSONLÂNDIA
MC HAMMER: A BORDOADA
þ Se nos idos dos anos 70, os discos solo de Michael Jackson figurariam numa listagem como esta sob forma de sub-item do Jackson Five, agora a situação se inverteu drasticamente. Com o megaestrelato do rapaz, seus irmãos - estão alcunhados The Jackson - passaram inapelavelmente para o segundo plano. Sob o nome do grupo, há mais dois CDs disponíveis: o duplo ao vivo Live (82) e o mais recente álbum 2 300 Jackson Street (89), ambos Epic/Sony.
QUINCY JONES
É impossível imaginar um estilo musical no qual Quincy Jones não possa trabalhar. Ao longo de quatro décadas, seus serviços como compositor/instrumentista/arranjador/produtor foram requisitados por uma gama de nomes que vai de Louis Armstrong a Michael Jackson, de Miles Davis a Donna Summer, de Frank Sinatra o Little Richard; isso sem falar no sem-número de trilhas cinematográficas e televisivos compostos por ele. Por tudo isso, é muito pouco que só tenhamos editados por aqui seu álbum mais recente - a mega-produção ganhadora do Grammy, Back On The Block (90, Quest/WEA) - é a coletânea dupla A Arte De Quincy Jones (Polydor/PolyGram).
Revista Bizz, edição Junho de 1991
MICHAEL JACKSON NOVO

Entre julho e setembro, o planeta voltará sua atenção para um disco: Dangerous, de Michael Jackson. Pouco se sobe ainda sobre o "evento".
Madonna vai participar em uma faixa e com alguns conselhos (ver nota ao lado). Jacko, pela primeira vez, vai se aventurar num rap, que estará num dos singles a preceder o álbum, "Black And White". Segundo fontes seguros, é um rock. O outro single será "Heal The World", uma bolada humano-ecológico.
Desde Off The Wall, de 79, é o primeiro disco de Jacko a não ser produzido por Quincy Jones. O homem da batuta agora é Bryan Loren, que já trabalhou com Sting e Whitney Houston.
Pô, até que não é tão pouco assim.
JACKSONLÂNDIA
A família Jackson (estamos falando de Michael, Janet, não de Jesse ou outros) planeja abrir clubes/museus pela América, com música e todos os tipos de souvenirs (tipo fotos, roupas, revistas, objetos) do clã.
O primeiro será inaugurado em Minneapolis, em 92, e terá uma réplica da famosa casa em Gary, Indiana (onde os filhos ilustres foram criados), show de calouros com chance de contratos e apresentações em carne e osso dos membros da família real, perdão, Jackson.MC HAMMER: A BORDOADA
Recentemente depois que Sinéad O´Connor se recusou a ter o hino nacional americano executado antes de seus shows, MC Hammer, com seu lado patriótico ferido, se ofereceu para bancar seu vôo de saída dos EUA. Sabe como é, nothing compares 2 USA...
A irlandesa com nenhuma telha levou a sério a oferta e mandou uma conta de 1 500 libras para o rapper, referente à sua passagem de avião a de seu filho. Consta que ela ficou de mandar mais-uma conta, pelo transporte de seu equipamento pelos EUA.
O recorde
Mc Hammer bateu outro recorde! "Please Hammer Don´t Hurt´Em" ultrapassou as doze milhões de cópias vendidas no mundo. Ele agora só perde para Michael Jackson como o artista negro que mais vendeu discos.
Revista Bizz, edição Agosto de 1991
INIMIGA MINHA
A colaboração entre Madonna e Michael Jackson, no LP do último, dançou. Primeiro Madonna detestou o resultado e recusou-se a lançá-lo. Depois Michael, através de seu porta-voz, odiou os comentários de Madonna sobre suas roupas e comportamento e refutou qualquer disposição em seguir seus conselhos estéticos. Disse que ela não sabia cantar e que dançava razoavelmente. Madonna respondeu na lata: "Space alien drag queen!" (algo como "bicha transformista alienígena"). Michael depois a teria chamado de "vaca". Francamente, esperávamos algo mais contundente de Michael.
Duas de Madonna
þ Foi recentemente multada em Los Angeles por excesso de velocidade. Ela ainda tentou passar uma conversa: "Eu sou Madonna..." O homem da lei retrucou: "Bom, você não vai ter problema em pagar a multa".
þ Aquela coleção de fotos de Madonna posando nua, ainda nos primórdios de sua carreira, está em exposição no Museu de Arte Moderna de NY, junto com outros nus.
A irlandesa com nenhuma telha levou a sério a oferta e mandou uma conta de 1 500 libras para o rapper, referente à sua passagem de avião a de seu filho. Consta que ela ficou de mandar mais-uma conta, pelo transporte de seu equipamento pelos EUA.
O recorde
Mc Hammer bateu outro recorde! "Please Hammer Don´t Hurt´Em" ultrapassou as doze milhões de cópias vendidas no mundo. Ele agora só perde para Michael Jackson como o artista negro que mais vendeu discos.
Revista Bizz, edição Agosto de 1991
INIMIGA MINHA
Duas de Madonna
þ Foi recentemente multada em Los Angeles por excesso de velocidade. Ela ainda tentou passar uma conversa: "Eu sou Madonna..." O homem da lei retrucou: "Bom, você não vai ter problema em pagar a multa".
þ Aquela coleção de fotos de Madonna posando nua, ainda nos primórdios de sua carreira, está em exposição no Museu de Arte Moderna de NY, junto com outros nus.
...E mais uma de Jacko
Em sua recente visita à Disneylândia, o astro ofereceu um presente para cada criança. Tanta generosidade acabou numa conta de vinte mil dólares.
Revista Bizz, edição Setembro de 1991
POUCAS E BOAS
MICHAEL SEMINAL
Corre um boato que Michael Jackson fez uma doação anônima para um banco de esperma. Michael e sua irmã Janet farão rápidas aparições no novo filme de Steven Spielberg sobre Peter Pan, Hook.
Em sua recente visita à Disneylândia, o astro ofereceu um presente para cada criança. Tanta generosidade acabou numa conta de vinte mil dólares.
Revista Bizz, edição Setembro de 1991
POUCAS E BOAS
MICHAEL SEMINAL
Corre um boato que Michael Jackson fez uma doação anônima para um banco de esperma. Michael e sua irmã Janet farão rápidas aparições no novo filme de Steven Spielberg sobre Peter Pan, Hook.
Revista Bizz, edição Outubro de 1991
EM ESTÚDIO
Um monte de gente que tinha disco programado para este fim de ano está adiando. Cheque:
þ O tão esperado novo disco de Michael Jackson vai ter que ser mais esperado ainda. Dangerous só ano que vem.
þ Lou Reed adiou para janeiro o lançamento de seu novo álbum, Magic And Loss, que trata principalmente das mortes por câncer de dois amigos íntimos dele. Parece que consideraram o assunto muito polêmico para se perder em meio a tantos lançamentos de fim de ano.
þ Ed Motta teve sua primeira demo rejeitada veementemente pela Warner, que pediu canções "mais comerciais", de outros autores e produtor de fora. Ed bateu pé e o impasse foi criado. O clima só melhorou depois que Nelson Motta (não é parente) assumiu a direção artística da gravadora. Ed recomeça a gravar em dezembro/janeiro, com total autonomia de vôo.
þ É Caê!!! É sim! Caetano Veloso prepara seu novo álbum.
þ É Gil!!! É sim! Gilberto Gil no Nas Nuvens apronta seu 29º disco.
Revista Bizz, edição Novembrode 1991
MICHAEL FINALMENTE
Depois de alguma indecisão, o novo álbum de Michael Jackson, Dangerous, sai mesmo no fim deste mês. O disco é duplo e fecha com 77 minutos de música.
A primeira faixa de trabalho, "Black And White" terá o clip dirigido por John landis (Um Lobisomem Americano Em Londres, Irmãos Cara-De-Pau) e participação de MacCaulay Caulkin, o astro-mirim de Esqueceram De Mim.
MONDO MÍDIA
TV/VÍDEO
þ The Jackson Five é uma minissérie da rede americana ABC que conta a vida da família Jackson
þ Nossa querida tia Bowie provavelmente estará na frente das câmeras em Twin Peaks - The Movie
þ Michael Jackson, seguindo Madonna, irá emprestar sua voz para um dos capítulos dos Simpsons
91 FOI...
FEVEREIRO
Quincy Jones é o vencedor na entrega do Grammy. Seu LP Back On The Block fatura seis prêmios. Outros ganhadores: Hammer, três Grammys, e Mariah Carey, dois. Na Inglaterra, um comercial coloca "Should I Stay Or Should I Go" no topo da parada e provoca um revival Clash. EUA: Vanilla Ice completa quinze semanas no número 1 com o LP To The Extreme.
MARÇO
Michael Jackson renova cora a Sony e consegue o maior contrato que um artista pop já assinou; potencialmente, pode chegar a um bilhão de dólares. Jackson volta a ser notícia quando aparece com Madonna na entrega do Oscar - a parceria acabará não dando certo. Esse também é o mês de Out Of Time, do R.E.M., que escala a parada dos EUA até o topo.
DEZEMBRO
Com pelo menos dois grandes lançamentos previstos para este mês - Michael Jackson, lá fora, e Engenheiros Do Hawaii, aqui - dezembro promete ser quente. Isso sem falar no Legião (ate o fechamento desta edição, a data de lançamento não estava confirmada), na turnê do Cult e na expectativa pelo
terceiro Hollywood Rock... mas isso fica para 92.
"Durante 50 anos Quincy Jones tem sido uma força na musica popular; como um bom vinho ele melhora com a idade e estou honrado por ele ter feito parte de minha carreira."